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terça-feira, 6 de outubro de 2015

ELES QUEREM MEDALHAS

Delegação brasileira na IX Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, na Indonésia. (foto: Acervo pessoal / Gustavo Rojas)
Todos os anos, olimpíadas de ciências engajam estudantes do Brasil em diferentes áreas da ciência – uma maneira divertida e eficaz de envolver os jovens em disciplinas como matemática e física, entre outras.
Das muitas iniciativas que estimulam o contato de estudantes com a ciência, talvez possamos colocar as olimpíadas científicas entre as mais importantes e divertidas. Matemática, história, neurociência: no Brasil e no mundo, esses eventos cobrem as mais diversas áreas de pesquisa para despertar, desde cedo, o interesse de jovens de escolas públicas e privadas pelo conhecimento científico. Não raro, revelam entre os estudantes um talento especial para esta ou aquela área da ciência – um exemplo recente foi a performance da equipe brasileira na IX Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês). Em agosto, o grupo voltou da Indonésia, que sediou a competição, com quatro menções honrosas.
A IOAA é uma competição de astronomia que reúne alunos do ensino médio com até 21 anos. Após resolver exercícios sobre temas como a astronomia do Sistema Solar, os participantes investigam o céu com a ajuda de grandes telescópios e avaliam os dados colhidos por esses equipamentos, em tarefas que incluem identificar a localização de corpos celestes específicos.
Acostumada a retornar da competição com prêmios na mochila, a delegação brasileira comemorou duplamente as menções honrosas, já que, segundo o astrônomo Gustavo Rojas, pesquisador da Universidade Federal de São Carlos e um dos líderes da equipe, a disputa deste ano foi mais difícil do que as anteriores. “As menções honrosas vieram como prova de que nossos alunos são destaque na competição: mesmo com um nível mais elevado das provas, não nos decepcionaram”, conta Rojas. “Alguns países que geralmente fazem bonito na Olimpíada não se saíram tão bem desta vez devido à maior dificuldade dos exercícios”, completa. O Brasil terminou a competição no 20º lugar entre os 41 países participantes.

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